CONTATO
HISTORIAL
Os primeiros estatutos da Casa do Povo foram aprovados em 1941, pelo então Secretário de Estado das Corporações e Previdência Social, Joaquim Trigo Negueiros, por proposta da Assembleia Geral que reuniu com a presença de 26 Maçanenses em 13 de Nov. A área da Casa do Povo era circunscrita apenas á Freguesia de Maçãs de Dona Maria e era um organismo de cooperação social com a qualidade de defender os seus associados no aspecto moral económico e social. Tinha também papel importante no ensino, no apoio á doença, no desemprego e na velhice. Apesar de os estatutos serem aprovados na data supramencionada, apenas foram publicados em Abril de 1942 e a sua primeira Assembleia Geral ordinária teve lugar em Fev. de 1943. Esta reunião realizou-se no salão do Clube Recreativo, situado no Armazém das Cinco Vilas.
A mesa da Assembleia Geral era constituída por:
- Acácio Mendes
- Henrique Serra
- António Simões Sousa
Só em 1944 se realizaram as primeiras eleições para o Triénio de 1945/1948
A primeira Direcção eleita era constituída por:
- António Simões Freire – Presidente
- José Maria Lopes – Secretário
- José Simões Abel – Tesoureiro
Entre 1948 e 1954 não se realizaram eleições. Houve um interregno nas actividades da instituição, e por este motivo, mais tarde, foi nomeada uma comissão administrativa, pelo então Ministro das Corporações e Presidência Social, assim constituída:
- António Cirilo – Presidente
-António da Graça Inácio – Secretário
- Eugénio Dias Franco – Tesoureiro
Estiveram presentes no acto da nomeação, o pároco da freguesia, António Costa Salguinho, Joaquim Marques Simões, António Simões Neto, Hígidio Curado dos Santos, João Simões Polido, Acúrcio Mendes, José Maria da Silva, Manuel S. Sousa e João Medeiros dos Santos.
Sem dúvida que António Cirilo foi o grande dinamizador, sendo presidente da direcção até Agosto de 1975. Nesta data tomou posse a Comissão Administrativa, fazendo parte da Comissão, Daniel Martins Rosa e Armando Morais.
Em 1980 foi extinta a Comissão Administrativa e eleita nova direcção assim constituída:
- José Maria da Silva – Presidente
- Daniel Martins Rosa – Secretário
- Armando Santos Gomes - Vogal
- António Fernandes – Vogal
O presidente da Assembleia Geral era:
- Artur Simões Craveiro.
Em Dez. de 1983 no Plano de actividades a nova Direcção Presidida por Abílio Simões de Sousa referiu pela primeira vez á construção dum Centro de Dia, Infantário e equipamento de dentista.
Em 1984, pensava-se na construção da futura, sede e na legalização da antiga sede.
Em 1986 o Secretário da Direcção Manuel Dias Moreira informou que a cadeira de dentista não era possível sem primeiro se conseguir um médico. Mais referiu que tinha sido feita a candidatura para o centro de dia mas não se tinha conseguido financiamento.
Em 1989 a Assembleia Geral já reuniu no Salão Polivalente da Instituição, o que demonstra que o novo edifício já estava em funcionamento.
Era presidente Luís Rodrigues. Na mesma reunião o membro da Direcção Manuel Dias Moreira, propôs um voto de louvor ao Dr. Pinto Simões pelo apoio que deu não só no desbloqueamento de verbas como pelos imensos contactos que estabeleceu com entidades.
Nesta reunião tomou posse a nova Direcção, assim constituída:
- Álvaro Pinto Simões – Presidente
- José Gomes Sousa – Secretário
- Abílio Simões Sousa – Tesoureiro
- Daniel Rosa – Vogal
Conselho Fiscal
- Abel Gama – Presidente
- Eduardo Larangeira Craveiro – 1º Vogal
- Álvaro Martins Rosa – 2º Vogal
Assembleia Geral
- Carlos Graça – Presidente
- Vítor Manuel Sousa – 1º Vogal
- António Dias Neves – 2º Vogal
No foral de 1989 foi criado o apoio domiciliário
- Em 04/06/2000 foi inaugurado o primeiro lar.
- Em 01/11/1997 foi criado o Centro de Convívio.
De realçar o serviço de ambulâncias iniciado em 1983, tendo como grande dinamizador para a obtenção de fundos, Abílio Sousa. Actualmente a frota é constituída por cinco ambulâncias.
Não é possível esquecer neste pequeno historial a entrada do Rancho Folclórico para a Associação em 1980 e o seu contributo para a divulgação da Cultura e do nome da Freguesia e Concelho em Portugal e estrangeiro.
Centenas de jovens e menos jovens têm dado a contribuição para a sua existência, tendo uma direcção própria que serve de elo de ligação.